A Serpente
Silveira e Silveirinha
Nesses flagelos
De palavras arrogantes
De sopro e ventos constantes
Está dentro de mim
A dor roendo
E a crueldade espera
Esse coração de ferro
Quer me ver sofrendo assim
A dor roendo
E a crueldade espera
Esse coração de ferro
Quer me ver sofrendo assim
Essas tormentas
Em horas tensas e mortas
Um alguém que não importa
Com o mais sublime amor
Nesses degraus
De escadas corroídas
Na concorrência perdida
Na violência da dor
Nesses degraus
De escadas corroídas
Na concorrência perdida
Na violência da dor
Esta mulher
É o ar que eu respiro
É o mudo que eu prefiro
Nessa terra de ilusão
A sua intenção
Foi deixar-me eternamente
E de mim ficar ausente
Despedaçando o coração
Essa serpente
Que leva o mau na coragem
Deixando na sua passagem
Desolação e amargor
Essa serpente
Que passaste em meu caminho
Deixando maldade e espinho
Na decadência do amor
Essa serpente
Que passaste em meu caminho
Deixando maldade e espinho
Na decadência do amor
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